
LUSITÂNIA NA MEDIDA PERFEITA
Caiba na extensão do braço
Do seu laço,
Do compasso,
Do seu abraço,
Meu cansaço.
Caiba esta minha paixão
Na imensidão
Da sua mão,
Insuposição
De distorção.
Caiba minha voz cansada
Na velada
Boca da amada
Que me guarda,
Minha fada.
Caiba toda minha dor
No rumor
Do seu pudor,
Jura de amor
Em esplendor.
Caiba minha boemia
Na heresia
Da poesia
Do dia a dia
De Luzia.
Caiba a noite com insônia
Na infame
Greve de fome,
Que me ame
Lusitânia.
Caiba na extensão do braço
Do seu laço,
Do compasso,
Do seu abraço,
Meu cansaço.
Caiba esta minha paixão
Na imensidão
Da sua mão,
Insuposição
De distorção.
Caiba minha voz cansada
Na velada
Boca da amada
Que me guarda,
Minha fada.
Caiba toda minha dor
No rumor
Do seu pudor,
Jura de amor
Em esplendor.
Caiba minha boemia
Na heresia
Da poesia
Do dia a dia
De Luzia.
Caiba a noite com insônia
Na infame
Greve de fome,
Que me ame
Lusitânia.
(BELLMOND, David. VIDA VIDE VERSO. Editora do autor: Vitória-ES, 1999, Página 91.)
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