
MIA SENHOR SEM NOME
Em quantos versos queres que eu te faça musa,
Sem pintar suas madeixas negras onduladas,
Escondendo a veneração exagerada
Que teu coração quer e teu corpo recusa?
Quanto tempo queres que eu espere calado,
Amada, amante, musa, ou nada disso...amiga?
Quantas noites queres ainda que eu siga
Negando a toda gente estar apaixonado?
Barganho, mia Senhor, por um único beijo
Meus versos ainda que me esqueças após
Distanciarem os meus lábios dos seus e o nós
Que me guiam a tais olhares e desejos.
Um beijo só e seu e eu me limitaria
A beijar teu vulto sem sequer te falar,
E até a morte minha iria eu te beijar
Apenas no universo da minha poesia.
Eu te condenaria ao mencionar teu nome,
Amor secreto, amor por mim desmerecido.
Ah! Eu seria um louco, um fraco, um bandido
Se eu revelasse ao mundo que se chamas...Fome
Fome ou sede (não sei qual é o mais correto)
De arrancar de mim esta vontade louca
De desvendar teu sonho. O que me dar em troca
Desta minha paixão, deste meu peito aberto?
Amemos em segredo ou deixe que eu te ame
Sem que ninguém perceba meu frágil amor,
Que assim nunca terás razão em mim pra dor
E jamais me dirás não, mia Senhor sem nome.
(BELLMOND, David. VIDA VIDE VERSO. Editora do autor: Vitória-ES, 1999, Página 50.)
Em quantos versos queres que eu te faça musa,
Sem pintar suas madeixas negras onduladas,
Escondendo a veneração exagerada
Que teu coração quer e teu corpo recusa?
Quanto tempo queres que eu espere calado,
Amada, amante, musa, ou nada disso...amiga?
Quantas noites queres ainda que eu siga
Negando a toda gente estar apaixonado?
Barganho, mia Senhor, por um único beijo
Meus versos ainda que me esqueças após
Distanciarem os meus lábios dos seus e o nós
Que me guiam a tais olhares e desejos.
Um beijo só e seu e eu me limitaria
A beijar teu vulto sem sequer te falar,
E até a morte minha iria eu te beijar
Apenas no universo da minha poesia.
Eu te condenaria ao mencionar teu nome,
Amor secreto, amor por mim desmerecido.
Ah! Eu seria um louco, um fraco, um bandido
Se eu revelasse ao mundo que se chamas...Fome
Fome ou sede (não sei qual é o mais correto)
De arrancar de mim esta vontade louca
De desvendar teu sonho. O que me dar em troca
Desta minha paixão, deste meu peito aberto?
Amemos em segredo ou deixe que eu te ame
Sem que ninguém perceba meu frágil amor,
Que assim nunca terás razão em mim pra dor
E jamais me dirás não, mia Senhor sem nome.
(BELLMOND, David. VIDA VIDE VERSO. Editora do autor: Vitória-ES, 1999, Página 50.)
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