JURAS DE AMOR NO PAPEL
A mulher olha da janela
De dentro da casa amarela,
Escrava do senhor que disse a ela :
Você vai se libertar!
Moldaram anéis de ouro,
Dois corpos livres do agouro.
Onde estão nossos tesouros
Que o papel nos prometia?
Cadê o amor fiel e forte
Que duraria até a morte?
O seu amor que me conforte,
Assinado neste juramento.
Serei seu até a morte
Ou até que morra o amor.
(BELLMOND, David. VIDA VIDE VERSO. Editora do autor: Vitória-ES, 1999, Página 80.)
Nenhum comentário:
Postar um comentário