Qualquer
separação
Conduz-me
sempre ao claustro
Mas
me alegra o fato
De
que a solidão
Se
transforma em prazer.
O
prazer de não ter
Que
ver filmes e séries
e
as novelas globais
ou
noturnos jornais
que
falam de intempéries.
Desigual
maravilha
É
não precisar ir
A
eventos e chás,
Almoços
de família
e
encontros de casais;
Outro
prazer gritante
É
não falar do tempo
A
parentes distantes
Sem
horário e bom senso
Da
hora de ir embora.
O
prazer de glutão
De
comer o que engorda,
De
beber qualquer vinho,
De
dormir e roncar
E
de falar sozinho.
Porém
não vou negar
O
prazer de apesar
Ainda
sentir falta
Dessa
rotina chata.
(David
Bellmond (20/11/16)
Nenhum comentário:
Postar um comentário