
CONDUTA MÍNIMA DE VIDA EM GRUPO
Foi Pitágoras quem disse "Educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos". A Constituição Federal Brasileira, no Art. 205, determina que “A educação é direito de todos e dever do Estado e da família. Não é segredo de estado que os governos municipais, estaduais e federal cumprem seu papel precariamente uma vez que a educação pública de qualidade ainda está longe de ser realidade. Mas e a família? Qual tem sido a participação de pais e mães na formação dos nossos educandos? Infelizmente muitos tutores irresponsáveis se limitam a transferir para a escola, representante legítima do Estado na função de educar, a tarefa árdua de transformar crianças e adolescentes - sem nenhuma margem de limites e respeito ao próximo – em cidadãos exemplares.
Educar não significa apenas ensinar gramática, matemática e outras matérias antipáticas aos futuros sujeitos atuantes da nossa sociedade. Se estamos mergulhados numa parafernália de violência e resultados negativos quando o assunto é aprendizagem, a família tem uma parcela grande de culpa. Outro dia, num ambiente escolar, um professor solicitou a uma aluna que parasse de conversar, pois estava atrapalhando a correção de exercícios. A adolescente foi incisiva ao retrucar que nunca a mãe havia falado daquela forma com ela, portanto o professor também não tinha direito de falar de tal modo.
Realmente a aluna estava repleta de razão já que a escola não está incumbida de ensinar boa índole, caráter ou boas maneiras àqueles que não foram educados pelos próprios pais. Ainda que os professores exerçam papel de genitores, tios, padrinhos, babá, assistente social, psicólogo, polícia e juiz, esse acúmulo de funções não está determinado em nenhuma lei. A fim de que nossos alunos sejam cidadãos adultos capazes de agir responsavelmente na construção de uma nova sociedade mais justa na prática, a família precisa dar a contribuição legítima no ensinamento de conduta mínima de vida em grupo.
(David Bellmond / Mestre em Estudos Literários / 16 de abril de 2010)
Foi Pitágoras quem disse "Educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos". A Constituição Federal Brasileira, no Art. 205, determina que “A educação é direito de todos e dever do Estado e da família. Não é segredo de estado que os governos municipais, estaduais e federal cumprem seu papel precariamente uma vez que a educação pública de qualidade ainda está longe de ser realidade. Mas e a família? Qual tem sido a participação de pais e mães na formação dos nossos educandos? Infelizmente muitos tutores irresponsáveis se limitam a transferir para a escola, representante legítima do Estado na função de educar, a tarefa árdua de transformar crianças e adolescentes - sem nenhuma margem de limites e respeito ao próximo – em cidadãos exemplares.
Educar não significa apenas ensinar gramática, matemática e outras matérias antipáticas aos futuros sujeitos atuantes da nossa sociedade. Se estamos mergulhados numa parafernália de violência e resultados negativos quando o assunto é aprendizagem, a família tem uma parcela grande de culpa. Outro dia, num ambiente escolar, um professor solicitou a uma aluna que parasse de conversar, pois estava atrapalhando a correção de exercícios. A adolescente foi incisiva ao retrucar que nunca a mãe havia falado daquela forma com ela, portanto o professor também não tinha direito de falar de tal modo.
Realmente a aluna estava repleta de razão já que a escola não está incumbida de ensinar boa índole, caráter ou boas maneiras àqueles que não foram educados pelos próprios pais. Ainda que os professores exerçam papel de genitores, tios, padrinhos, babá, assistente social, psicólogo, polícia e juiz, esse acúmulo de funções não está determinado em nenhuma lei. A fim de que nossos alunos sejam cidadãos adultos capazes de agir responsavelmente na construção de uma nova sociedade mais justa na prática, a família precisa dar a contribuição legítima no ensinamento de conduta mínima de vida em grupo.
(David Bellmond / Mestre em Estudos Literários / 16 de abril de 2010)
Gosto muito da agressividade que tens ao escrever,é uma agressividade boa,do bem.
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