
NOVA CANÇÃO DA AMÉRICA
Amigo?
Amigo é o carai...
Amigo não fura o zói...
Amigo não se corrói
Quando o outro se dá bem.
Amigo não faz desdém
E nem finge tolerância.
Amigo não tem inveja,
Raiva ou desconfiança...
Amigo não diz aquilo
Que não queria ouvir
Amigo não se aproveita
Nem diz coisas pra ferir...
Amigo é o escambau...
Amigo não mete o pau
Quando outro se afasta,
Nem revela os defeitos
Repleto de preconceitos.
Amigo, uma pinóia...
Quem tem alma de jibóia
E fome de urubu
Não pode ter amizade.
Quem chora igual crocodilo,
E espreita igual leão
Não consegue ser amigo.
Nem precisa ter irmão.
Amigo, se me dissessem
Que você não vale nada,
Eu sequer escutaria
O furor de almas penadas.
Amigo, eu colocaria
Por você as mãos no fogo.
E o que faria por mim:
Poria minha mãe no fogo?
Que merda de amigo é você
Que não sabe se proteger
Nem protege quem lhe ama?
Amigo, quem lhe engana
Não sou eu. É você mesmo
Que crê ingênuo, coitado,
Mentindo ao mundo a esmo,
Que o meu peito difamado
Com o tempo não saberia
Da sua falsa alegria
Quando me vê e me diz
O quanto o deixo feliz
Por nossa longa amizade.
Nem amigos, nem compadres
Dá mesmo pra gente ser.
Porque eu não sinto prazer
De ferir meu semelhante
E quem faz isso me enoja.
Amigo, a sua corja
Não é a mesma da minha.
E é melhor viver solitário
Que entre ervas daninhas.
(Homero de Linhares / 24.06.09)
Amigo?
Amigo é o carai...
Amigo não fura o zói...
Amigo não se corrói
Quando o outro se dá bem.
Amigo não faz desdém
E nem finge tolerância.
Amigo não tem inveja,
Raiva ou desconfiança...
Amigo não diz aquilo
Que não queria ouvir
Amigo não se aproveita
Nem diz coisas pra ferir...
Amigo é o escambau...
Amigo não mete o pau
Quando outro se afasta,
Nem revela os defeitos
Repleto de preconceitos.
Amigo, uma pinóia...
Quem tem alma de jibóia
E fome de urubu
Não pode ter amizade.
Quem chora igual crocodilo,
E espreita igual leão
Não consegue ser amigo.
Nem precisa ter irmão.
Amigo, se me dissessem
Que você não vale nada,
Eu sequer escutaria
O furor de almas penadas.
Amigo, eu colocaria
Por você as mãos no fogo.
E o que faria por mim:
Poria minha mãe no fogo?
Que merda de amigo é você
Que não sabe se proteger
Nem protege quem lhe ama?
Amigo, quem lhe engana
Não sou eu. É você mesmo
Que crê ingênuo, coitado,
Mentindo ao mundo a esmo,
Que o meu peito difamado
Com o tempo não saberia
Da sua falsa alegria
Quando me vê e me diz
O quanto o deixo feliz
Por nossa longa amizade.
Nem amigos, nem compadres
Dá mesmo pra gente ser.
Porque eu não sinto prazer
De ferir meu semelhante
E quem faz isso me enoja.
Amigo, a sua corja
Não é a mesma da minha.
E é melhor viver solitário
Que entre ervas daninhas.
(Homero de Linhares / 24.06.09)
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