SEJA BEM-VINDO!

BEM-VINDO AO MUNDO DA ESCRITA!

EIS AQUI O ESPAÇO VIRTUAL ONDE AS PALAVRAS BUSCAM SE LIBERTAR DO LIMBO.



________________________________________________________

CAROS AMIGOS,

A CARA DO BLOG MUDOU, ENTRETANTO A AVENTURA DE ESCREVER CONTINUA VIVA.

ESTAMOS AQUI À ESPERA DE QUE VOCÊS NOS LEIAM E, SE POSSÍVEL, DEIXEM UM COMENTÁRIO.

ABRAÇO FRATERNO.

(HOMERO DE LINHARES)


_________________________________________________________

AVISO AOS INTERNAUTAS,

A PARTIR DE HOJE, ESTOU AQUI COM HOMERO DE LINHARES, REVEZANDO NA ARTE DA PALAVRA.

GRANDE ABRAÇO.


(DAVID BELLMOND)







segunda-feira, 27 de julho de 2009

E EU FIQUEI SÓ (3)


Caro Senhor Diretor,

A minha dor

não é nada

se comparada

à dor de quem eu agredi.

Mas quem agride

também se fere

e de forma séria

eu me feri.





(David Bellmond, professor de Língua Portuguesa)

domingo, 26 de julho de 2009

E EU FIQUEI SÓ (4)


ENQUANTO COMEMORAVAS

Minha dor espalhou-se pelos quatro cantos.
Eu estive doente e não pude chorar
Porque não houve alguém para me escutar
Nem para evitar o excesso do meu pranto.

Todos estavam de repouso ou em festa
Celebrando ou fingindo com champanhe ou vinho
E eu estava aqui sofrendo e sozinho,
Vivendo de remorsos da dor que me resta.

Estamos todos sós, mais uma vez eu cri.
Em meio à tempestade é cada um por si
E, se sobreviermos, seu braço amigo

Não terá sido auxílio nem serviu pra nada
Quando eu sentia frio em plena madrugada,
Pois sua voz amiga não estava comigo.

(David Bellmond / 26 de julho de 2009)

E EU FIQUEI SÓ (5)


AINDA QUE MAL

Ainda que mal pergunte,
ainda que mal respondas;
ainda que mal te entenda,
ainda que mal repitas;
ainda que mal insita,
ainda que mal desculpes;
ainda que mal me exprima,
ainda que mal me julgues;
ainda que mal me mostre,
ainda que mal me vejas;
ainda que mal te encare,
ainda que mal te furtes;
ainda que mal te siga,
ainda que mal te voltes;
ainda que mal te ame,
ainda que mal o saibas;
ainda que mal te agarre,
ainda que mal te mates;
ainda assim te pergunto
e me queimando em teu seio,
me salvo e me dano: amor.

(Carlos Drummond de Andrade)

E EU FIQUEI SÓ (6)


ENQUANTO COMEMORAVAS

Minha dor espalhou-se pelos quatro cantos.
Eu estive doente e não pude chorar
Porque não houve alguém para me escutar
Nem para evitar o excesso do meu pranto.

Todos estavam de repouso ou em festa
Celebrando ou fingindo com champanhe ou vinho
E eu estava aqui sofrendo e sozinho,
Vivendo de remorsos da dor que me resta.

Estamos todos sós, mais uma vez eu cri.
Em meio à tempestade é cada um por si
E, se sobreviermos, seu braço amigo

Não terá sido auxílio nem serviu pra nada
Quando eu sentia frio em plena madrugada,
Pois sua voz amiga não estava comigo.


(David Bellmond / 26 de julho de 2009)

E EU FIQUEI SÓ (7)


NOVA CANÇÃO DA AMÉRICA

Amigo?
Amigo é o carai...
Amigo não fura o zói...
Amigo não se corrói
Quando o outro se dá bem.
Amigo não faz desdém
E nem finge tolerância.
Amigo não tem inveja,
Raiva ou desconfiança...
Amigo não diz aquilo
Que não queria ouvir
Amigo não se aproveita
Nem diz coisas pra ferir...

Amigo é o escambau...
Amigo não mete o pau
Quando outro se afasta,
Nem revela os defeitos
Repleto de preconceitos.

Amigo, uma pinóia...
Quem tem alma de jibóia
E fome de urubu
Não pode ter amizade.
Quem chora igual crocodilo,
E espreita igual leão
Não consegue ser amigo.
Nem precisa ter irmão.

Amigo, se me dissessem
Que você não vale nada,
Eu sequer escutaria
O furor de almas penadas.

Amigo, eu colocaria
Por você as mãos no fogo.
E o que faria por mim:
Poria minha mãe no fogo?

Que merda de amigo é você
Que não sabe se proteger
Nem protege quem lhe ama?
Amigo, quem lhe engana
Não sou eu. É você mesmo
Que crê ingênuo, coitado,
Mentindo ao mundo a esmo,
Que o meu peito difamado
Com o tempo não saberia
Da sua falsa alegria
Quando me vê e me diz
O quanto o deixo feliz
Por nossa longa amizade.
Nem amigos, nem compadres
Dá mesmo pra gente ser.
Porque eu não sinto prazer
De ferir meu semelhante
E quem faz isso me enoja.
Amigo, a sua corja
Não é a mesma da minha.
E é melhor viver solitário
Que entre ervas daninhas.

(Homero de Linhares / 24.06.09)

E EU FIQUEI SÓ (8)


NÃO ACREDITO EM EDUCAÇÃO

Não acredito em educação.
Tudo é farsa. Tudo é utopia.
Eu acredito é na conivência,
Na subserviência e rebeldia.

Não acredito em pedagogia,
Em Paulo Freire ou outra fala
Que prega regras em demasia
E desconhece o que é sala de aula.

Eu acredito e na carência
Que temos de vencer a miséria
Com livro, escrita e impropérios
Justificados pela ciência.

Não acredito em respeito mútuo.
Tudo é despeito. Tudo é ilusão.
O bem maior a que presto culto
É ao dinheiro, não à educação.

(Homero de Linhares / 26 de julho de 2009)

E EU FIQUEI SÓ (9)




POEMA SÓ PARA JAIME OVALLE

Quando hoje acordei, ainda fazia escuro
(Embora a manhã já estivesse avançada).
Chovia.
Chovia uma triste chuva de resignação
Como contraste e consolo ao calor tempestuoso da noite.
Então me levantei,
Bebi o café que eu mesmo preparei,
Depois me deitei novamente, acendi um cigarro e fiquei pensando...
- Humildemente pensando na vida e nas mulheres que amei.

(Manuel Bandeira)

E EU FIQUEI SÓ (1O)




ENQUANTO COMEMORAVAS

Minha dor espalhou-se pelos quatro cantos.
Eu estive doente e não pude chorar
Porque não houve alguém para me escutar
Nem para evitar o excesso do meu pranto.

Todos estavam de repouso ou em festa
Celebrando ou fingindo com champanhe ou vinho
E eu estava aqui sofrendo e sozinho,
Vivendo de remorsos da dor que me resta.

Estamos todos sós, mais uma vez eu cri.
Em meio à tempestade é cada um por si
E, se sobreviermos, seu braço amigo

Não terá sido auxílio nem serviu pra nada
Quando eu sentia frio em plena madrugada,
Pois sua voz amiga não estava comigo.

(David Bellmond / 26 de julho de 2009)

domingo, 19 de julho de 2009

Aviso aos navegantes!!!!

Leia-me também em www.davidbellmond.blogspot.com !!!

DIFAMAÇÕES E CALÚNIAS NÃO PODEM SER REPARADAS POR INDENIZAÇÃO ALGUMA


A MÍDIA MATOU MICHAEL JACKSON

 
Li um artigo da autoria de Paulo Nassar (paulo_nassar@terra.com.br) no site do Terra, e faço dele as minhas palavras. Quem matou Michael Jackson foi a mídia. Desde que surgiu a polêmica sobre pedofilia que jornal, rádio, TV e internet não pararam de crucificá-lo. E na esteira das más notícias e difamações, a população acredita em tudo que ouve, lê sem precisar ver ou sem precisar da prova dos nove. Somaram-se às acusações as tantas transformações físicas por que passou o astro pop e já foi o bastante para que a voz do povo (é a voz de Deus?) desse o veredicto sobre as mentiras espalhadas nos meios de comunicação. Alguns dias depois da morte (também explorada 24 horas por dia, 7 dias por semana), aparece o suposto réu da acusação de pedofilia e afirma que foi tudo mentira. De que adianta agora, morto e quase sepultado o rei da música pop negra, saber que ele era ou não pedófilo? Antes mesmo do bondoso rapaz desmentir as acusações que mataram Michael aparecer em cena, a mídia (talvez com peso de consciência ou talvez mesmo porque não era possível deixar de explorar ao máximo aquele que representou a transformação da Black Music) se redime e anuncia a cada instante uma novidade sobre o “monstro-aberração-pedófilo” que conquistou o mundo com suas metonímias (roupas, sapatos, passos de danças e voz).

Você, por acaso nunca ouviu notícia de alguém que teve sua vida destruída por uma falsa acusação? No ano passado, uma aluna minha de 13 anos alegou que se encontrava comigo fora do horário de aula e obteve o crédito de pedagogas, diretora e alguns companheiros de trabalho. O mais incrível é que a aluna e a sua família não deram prosseguimento à acusação de “pedofilia consentida por ela” (isso na versão da pueril aluna) e continuou a ser minha aluna. Eu desejei que a escola desse continuidade aos procedimentos corretos nesses casos porque (afirmei isso com todas as palavras às pedagogas, à diretora e àqueles que duvidaram da minha defesa), se eu tivesse uma filha de 13 anos que tivesse sido seduzida por um homem de mais de 30 anos, eu não o processaria, eu preferiria matá-lo com minhas próprias mãos. Perdoem-me a ira contida na minha declaração. É que, diante de tanta injustiça e falta de representantes sérios da justiça, polícia ou coisa parecida, às vezes dá vontade de agir com difamadores da mesma forma como agem os personagens de histórias em quadrinhos.

Mas como a vida é real (não somos Wolverines, Justiceiros, Batmans ou Peter Pans), acabamos por engolir as injustiças desse mundo cão. No entanto acredito que, ainda hoje, se houver alguma piada sobre pedofilia, alguma pedagoga que tenha estado presente naquele triste episódio se lembrará de mim. Tornou-se evidente que a aluna inventara aquela história de encontro fora da sala de aula para se vingar de mim deposi de ser expulsa da sala de aula por não querer agir como pessoa cumpridora dos seus deveres num ambiente de educação (aliás esse é o comportamento mais comum em sala de aula atualmente e que, infelizmente, conta com a conivência de pedagogos mal instruídos e leitores distorcidos de Paulo Freire).



DESEJO E REPARAÇÃO

Vi no cinema recentemente um filme que retrata uma triste história de difamação que culminou com a destruição de duas pessoas que se amavam. Desejo e reparação, baseado no livro homônimo de Ian McEwan, conta a história de uma menina enciumada com o namoro de sua irmã mais velha e que vê na calúnia uma possibilidade de se vingar daquele a quem ela amava, apesar da diferença de idade entre ambos. A acusação feita pela garotinha dá ao jovem futuro médico a condenação aos campos de batalha numa guerra que o devora. Ao mesmo tempo em que condena também a sua amada, irmã mais velha da menina acusadora, à uma morte precoce e longe do homem a quem ela amava.

Aqui, longe da ficção, essas coisas também acontecem afinal a vida imita a arte e vice-versa. Recentemente, no Terminal de Carapina, uma funcionária do sistema Transcol foi assassinada e o primeiro acusado do caso foi um marido revoltado com o caso homossexual que sua esposa mantinha com a mulher assassinada. O caso foi explorado pelos jornais por vários dias. Veja parte de uma das manchetes na época:

“Um homem de 27 anos está sendo procurado pela polícia como o principal suspeito de ter mandado executar a cobradora Claudinéia Seruti, de 29 anos, no último domingo na Serra. Robson de Oliveira Couto, que já tem passagens pela polícia por formação de quadrilha e tentativa de homicídio, é marido de uma mulher com quem, segundo as investigações, a cobradora teria tido ou manteria um caso. Em agosto de 2008, após descobrir o relacionamento extraconjugal homossexual da mulher, Robson teria agredido Claudinéia, que prestou queixa à polícia. "Robson, com ciúmes, agrediu ela. Na audiência, ele tentou um acordo e Claudinéia não topou. Depois, ofereceu dinheiro para ela retirar o processo. Ela também não aceitou", contou o secretário Estadual de Segurança, Rodney Rocha Miranda. A amante de Claudinéia, que é testemunha nas investigações e por isso terá o nome mantido em sigilo, confirmou à polícia que mantinha um relacionamento com a vítima e que o marido teria a agredido e ameaçado por conta disso.”
(http://www.folhavitoria.com.br/site/?target=noticia&cid=0&ch=08d0d1f65e7a4e7856bab37efa6550dc&nid=108629)


Dois meses depois, a polícia descobre que o assassinato ocorrera por outro motivo diferente daquele notificado pela mídia: não havia nada de caso homossexual que provocasse a morte da pobre cobradora execrada pela opinião pública (apesar de morta) e nem era o rapaz cuja foto aparecera em todos os jornais o criminoso. E agora? Quem poderá reparar esses enganos? Não se pode consertar uma acusação leviana feita contra qualquer que seja o cidadão. Indenizações não limpam a mácula deixada na biografia do acusado. Assim foi com esse jovem e assim sempre será. Além disso, não há sequer uma mínima retratação por parte da impressa, que na época publicou a foto do suposto marido traído e da cobradora assassinada, morta por ser homossexual. Confira o texto publicado na internet:

“Uma surpresa ao final do inquérito policial sobre o assassinato da cobradora Claudinéia Seruti, 29 anos, em abril, no Terminal Rodoviário de Carapina, na Serra. A linha de investigação de que a morte seria um crime de mando, por um suposto relacionamento amoroso, foi abandonada. A elucidação contou com duas testemunhas oculares e imagens do circuito do terminal. O acusado de matar Claudinéia seria Bruno Jesus Oliveira, 22 anos. Segundo testemunhas, no dia do crime, o acusado se aproximou da entrada do terminal e disse que pularia a roleta. A cobradora falou que ele não pularia, e os dois discutiram. Após o bate-boca, Bruno pagou a passagem e entrou no terminal. Cerca de 40 segundos depois, o suspeito voltou a cabine onde estava Claudinéia e efetuou o disparo. O crime foi registrado pelas câmeras de monitoramento do terminal. Nas imagens, o acusado aparece entrando na cabine. Depois de atirar contra a vítima, o suspeito saiu correndo com a arma na mão. Bruno teria voltado ao local, enquanto Claudinéia era socorrida. Segundo o titular da Delegacia de Crimes Contra a Vida da Serra, Josafá da Silva, o acusado está preso desde o dia 27 de abril. Ele foi detido por policiais chefiados pelo delegado Danilo Bahiense, em Maringá, na Serra.
Bruno possui passagens pela polícia por roubos e furtos. Segundo o delegado Josafá da Silva, o caso foi encerrado somente depois que a hipótese de crime passional foi descartada. "Investigamos todas as possibilidades. O que nos levou ao Bruno foram duas testemunhas oculares", afirmou. Uma delas, além de assistir ao crime, gravou um vídeo no celular, em que o assassino aparece no local do crime enquanto a cobradora era socorrida.

12 de abril

A trocadora Claudinéia Seruti, 29 anos, foi assassinada com um tiro no coração dentro da guarita da roleta do Terminal de Carapina, na Serra. O crime aconteceu por volta das 23h30, a poucos minutos do fim do expediente de trabalho. O suspeito da morte fugiu levando alguns trocados do caixa de Claudinéia. O assassinato trouxe revolta entre funcionários do terminal e motoristas de ônibus, que chegaram a paralisar as atividades durante horas para protestar. Durante a investigação, a polícia prendeu Robson de Oliveira Couto, 27, suspeito de mandar assassinar a cobradora. Ele seria casado com uma amante de Claudinéia. Robson foi preso pois havia um mandado de prisão em aberto por uma tentativa de assassinato atribuído a ele.
(http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2009/06/103547-reviravolta+no+caso+da+cobradora+morta+em+terminal.html)


VIDA LONGA À MÍDIA, À DEMOCRACIA, À JUSTIÇA HUMANA E SEUS REPRESENTANTES.

(David Belllmond / 04 de julho de 2009)


Entre a pérola e o poeta!

O POETA E A PÉROLA

 
Quando eu tinha 10 anos e estava na quinta série, uma professora ordenou que eu lesse “A pérola”, de John Steinbeck. Eu era de família muito pobre e minha mãe disse que, se eu quisesse ler aquele livro, teria que vender picolé na rua para comprá-lo porque a gente não tinha nem comida em casa direito. Arrumei uma caixa de picolé velha emprestada e juntei o necessário para comprar o livro. Acontece que, quando eu fui comprar o livro na antiga Livraria Âncora, de Vitória, vi um livro que me chamou a atenção pela capa. Era um tal de Hermann Hesse. Comprei o livro errado. A professora brigou muito comigo e disse que, se eu não lesse a pérola, faria recuperação. Voltei às ruas para vender picolé e dessa vez comprei o livro de Steinbeck, mas li primeiro o de Hesse. Li um conto que me impressionou demais: O poeta. Era a história de um poeta chinês (Han Fook) que passou a sua vida na busca da perfeição do uso da palavra. Fiz o resumo de “A pérola”, mas pedi à professor que lesse o que eu havia escrito sobre “O poeta”. Ela se emocionou e disse que adotaria aquele livro nos anos posteriores.

Desde então eu não consegui mais parar de escrever. De trabalhos mal-remunerados, eu consegui estudar o que mais me encantava que era a busca da palavra. Da quinta série ao mestrado em Literatura foi uma longa caminhada, mas durante todo trajeto eu escrevi coisas que espantaram a mim mesmo. Se eu não fosse tão orgulhoso e defensor da liberdade de se escrever aquilo que se quer, muitos livros meus estariam sendo vendidos e lidos por aí. O problema é que eu nunca consegui aceitar que podassem minha escrita ou me dissessem o que eu precisava escrever. Por isso rejeitei convite da Maçonaria para divulgação de um livro meu, assim como não aceitei que pessoas que conheci, e que viraram prefeito, deputado, vereador, publicassem livros meus. A poesia para o poeta, a narrativa para o narrador, é um pleonasmo, mas é ainda hoje a procura da palavra que me move como havia dito Drummond, conforme descobri mais tarde.

Participei de duas coletâneas de poetas capixabas, lancei meu primeiro livro com recursos próprios em 1999. Deixei de participar de várias coletâneas por não admirar a qualidade do que era publicado, apesar dos nomes relevantes da sociedade capixaba. Benilson Pereira me disse certa vez que influência e acesso ao poder são mais importantes que talento. Nunca concordei com ele. Acho que, por isso, me limito a escrever. Tenho mais de 10 livros prontos: crônica, narrativas, críticas, poesia, análises, minha dissertação sobre Drummond, que me serviu de moeda no mestrado. Mas não consigo ver a escrita como moeda de troca e sim como terapia. Uma terapia que vicia e é paradoxalmente uma doença.




(David Bellmond / 19 de julho de 2009)

terça-feira, 14 de julho de 2009

ADEUS À SENHORITA KRÊURIS (Parte II)




UM PEDAÇO DO SEU SER

Não quero mais sentir saudades de você.
O que eu quero mesmo é viver
ao seu lado os dias que me restam
nesta vida que já não presta
se não for pra lhe amar.

Não quero mais lhe telefonar
e planejar momentos passageiros
e ficar o dia inteiro
só sonhando com o que vem.
Senhorita, seu amor me convém

Como convém a um barco pelas ondas velejar.
Eu sou o barco e você é o mar.
Não quero sentir mais essa fome
Que sinto de gritar seu nome
E beber do seu olhar.

Acho que preciso de você
No meu dia-a-dia a todo instante.
Não quero mais ser o seu amante,
Eu quero ser doravante
Um pedaço do seu ser.

(Homero de Linhares /07.06.09)

ADEUS À SENHORITA KRÊURIS (Parte I)



UM PEDAÇO DO SEU SER

Não quero mais sentir saudades de você.
O que eu quero mesmo é viver
ao seu lado os dias que me restam
nesta vida que já não presta
se não for pra lhe amar.

Não quero mais lhe telefonar
e planejar momentos passageiros
e ficar o dia inteiro
só sonhando com o que vem.
Senhorita, seu amor me convém

Como convém a um barco pelas ondas velejar.
Eu sou o barco e você é o mar.
Não quero sentir mais essa fome
Que sinto de gritar seu nome
E beber do seu olhar.

Acho que preciso de você
No meu dia-a-dia a todo instante.
Não quero mais ser o seu amante,
Eu quero ser doravante
Um pedaço do seu ser.

(Homero de Linhares /07.06.09)



Observação: Leia também em http://www.davidbellmond.blogspot.com/ !!!!

ADEUS À SENHORITA KRÊURIS (Parte III)

UM PEDAÇO DO SEU SER

Não quero mais sentir saudades de você.
O que eu quero mesmo é viver
ao seu lado os dias que me restam
nesta vida que já não presta
se não for pra lhe amar.

Não quero mais lhe telefonar
e planejar momentos passageiros
e ficar o dia inteiro
só sonhando com o que vem.
Senhorita, seu amor me convém

Como convém a um barco pelas ondas velejar.
Eu sou o barco e você é o mar.
Não quero sentir mais essa fome
Que sinto de gritar seu nome
E beber do seu olhar.

Acho que preciso de você
No meu dia-a-dia a todo instante.
Não quero mais ser o seu amante,
Eu quero ser doravante
Um pedaço do seu ser.

(Homero de Linhares /07.06.09)

ADEUS À SENHORITA KRÊURIS (Parte IV)


UM PEDAÇO DO SEU SER

Não quero mais sentir saudades de você.
O que eu quero mesmo é viver
ao seu lado os dias que me restam
nesta vida que já não presta
se não for pra lhe amar.

Não quero mais lhe telefonar
e planejar momentos passageiros
e ficar o dia inteiro
só sonhando com o que vem.
Senhorita, seu amor me convém

Como convém a um barco pelas ondas velejar.
Eu sou o barco e você é o mar.
Não quero sentir mais essa fome
Que sinto de gritar seu nome
E beber do seu olhar.

Acho que preciso de você
No meu dia-a-dia a todo instante.
Não quero mais ser o seu amante,
Eu quero ser doravante
Um pedaço do seu ser.

(Homero de Linhares /07.06.09)

ADEUS À SENHORITA KRÊURIS (Parte V)


UM PEDAÇO DO SEU SER

Não quero mais sentir saudades de você.
O que eu quero mesmo é viver
ao seu lado os dias que me restam
nesta vida que já não presta
se não for pra lhe amar.

Não quero mais lhe telefonar
e planejar momentos passageiros
e ficar o dia inteiro
só sonhando com o que vem.
Senhorita, seu amor me convém

Como convém a um barco pelas ondas velejar.
Eu sou o barco e você é o mar.
Não quero sentir mais essa fome
Que sinto de gritar seu nome
E beber do seu olhar.

Acho que preciso de você
No meu dia-a-dia a todo instante.
Não quero mais ser o seu amante,
Eu quero ser doravante
Um pedaço do seu ser.

(Homero de Linhares /07.06.09)

ADEUS À SENHORITA KRÊURIS (Parte VI)


UM PEDAÇO DO SEU SER

Não quero mais sentir saudades de você.
O que eu quero mesmo é viver
ao seu lado os dias que me restam
nesta vida que já não presta
se não for pra lhe amar.

Não quero mais lhe telefonar
e planejar momentos passageiros
e ficar o dia inteiro
só sonhando com o que vem.
Senhorita, seu amor me convém

Como convém a um barco pelas ondas velejar.
Eu sou o barco e você é o mar.
Não quero sentir mais essa fome
Que sinto de gritar seu nome
E beber do seu olhar.

Acho que preciso de você
No meu dia-a-dia a todo instante.
Não quero mais ser o seu amante,
Eu quero ser doravante
Um pedaço do seu ser.

(Homero de Linhares /07.06.09)

ADEUS À SENHORITA KRÊURIS (Parte VII)


UM PEDAÇO DO SEU SER

Não quero mais sentir saudades de você.
O que eu quero mesmo é viver
ao seu lado os dias que me restam
nesta vida que já não presta
se não for pra lhe amar.

Não quero mais lhe telefonar
e planejar momentos passageiros
e ficar o dia inteiro
só sonhando com o que vem.
Senhorita, seu amor me convém

Como convém a um barco pelas ondas velejar.
Eu sou o barco e você é o mar.
Não quero sentir mais essa fome
Que sinto de gritar seu nome
E beber do seu olhar.

Acho que preciso de você
No meu dia-a-dia a todo instante.
Não quero mais ser o seu amante,
Eu quero ser doravante
Um pedaço do seu ser.

(Homero de Linhares /07.06.09)

EIS A POESIA (1)

Última Canção

Esta é a última canção que eu faço pra você
Já cansei de viver iludido só pensando em você
Se amanhã você me encontrar
De braços dados com outro alguém
Faça de conta
Que pra você não sou ninguém
Mas você deve sempre lembrar que já me fez chorar
E que a chance que você perdeu nunca mais vou lhe dar
E as canções tão lindas de amor
Que eu fiz ao luar para você
Confesso
Iguais àquelas não mais ouvirá
E amanhã sei que esta canção você ouvirá no rádio a tocar
Lembrará que seu orgulho maldito já me fez chorar por muito lhe amar
Peço não chore
Mas sinta por dentro a dor do amor
E então você verá o valor que tem o amor
E muito vai chorar ao lembrar do que passou


(Carlos Roberto / Paulo Sérgio)

EIS A POESIA (2)

Me Faça um Favor

Quero que você me faça um favor
Já que a gente não vai mais se encontrar
Cante uma canção que fale de amor
E seja bem fácil de se guardar
Mesmo que as pessoas lembrem de nós
Mesmo que eu me lembre dessa canção
Não vai haver nada pra recordar
Nada que valeu, que houve de bom

Meu amor
O que sou
Todo mundo vê
Me perdi
Me esqueci
Dentro do seu mundo
Procurando a vida com você

Quero que você me faça um favor
Já que a gente não vai mais se encontrar
Cante uma canção que falede amor
E seja bem fácil de se guardar
Mesmo que as pessoas lembrem de nós
Mesmo que eu me lembre dessa canção
Não vai haver nada pra recordar
Nada que valeu, que houve de bom

Meu jardim
Seu quintal
Sempre a mesma flor
Hoje não
Cada um
Dentro do seu mundo
Navegando contra a solidão

Meu amor
O que sou
Todo mundo vê
Me perdi
Me esqueci
Dentro do seu mundo
Procurando a vida com você


(Maskavo)

EIS A POESIA (3)

Desisto (Obrigado a desistir)

Rosto que beijei...
Corpo que abracei...
Olhos de fazer sonhar...

São coisas que eu...
Não posso esquecer...
Mas pretendo abandonar...

Juras que ouvi...
Frases que escrevi...
Pra enfeitar nossa ilusão...

Não importam mais...
Ficam para trás...
Talvez em seu coração...
{Bis}

Tudo que cantei...
Que já lhe mostrei...
Faz parte de uma canção...

Que eu quis compor...
Porém me faltou...
Certa imaginação...

O que eu consegui...
Ou não consegui...
Vivendo junto a você...

Já se acabou...
O vento levou...
Você sabe bem por que...
{Bis}

A vida é assim...
Tudo tem um fim...
Não precisa se guardar...

Pois se eu sofrer...
Não culparei você...
Isso o tempo fará...

Vou dizer adeus...
Para os sonhos meus...
E a tudo que construí...

Adeus meu amor...
Sabes bem que sou...
Obrigado a desistir...
{Bis}

Obrigado a desistir...

(Amado Batista / Reginaldo Sodré)

EIS A POESIA (4)

Obrigado (Por Ter Se Mandado)


Obrigado
Por ter se mandado
Ter me condenado a tanta liberdade
Pelas tardes nunca foi tão tarde
Teus abraços, tuas ameaças

Obrigado
Por eu ter te amado
Com a fidelidade de um bicho amestrado
Pelas vezes que eu chorei sem vontade
Pra te impressionar, causar piedade

Pelos dias de cão, muito obrigado
Pela frase feita
Por esculhambar meu coração
Antiquado e careta
Me trair, me dar inspiração
Preu ganhar dinheiro

Obrigado
Por ter se mandado
Ter me acordado pra realidade
Das pessoas que eu já nem lembrava
Pareciam todas ter a tua cara

Obrigado
Por não ter voltado
Pra buscar as coisas que se acabaram
E também por não ter dito obrigado
Ter levado a ingratidão bem guardada

Pelos dias de cão, muito obrigado
Pela frase feita
Por esculhambar meu coração
Antiquado e careta
Me trair, me dar inspiração
Preu ganhar dinheiro

(Cazuza)

EIS A POESIA (5)


L´Aventura (à Senhorita KRÊURIS)

Quando não há compaixão
Ou mesmo um gesto de ajuda
O que pensar da vida
E daqueles que sabemos que amamos?


Quem pensa por si mesmo é livre
E ser livre é coisa muito séria.
Não se pode fechar os olhos,
Não se pode olhar pra trás
Sem se aprender alguma coisa pro futuro


Corri pro esconderijo e olhei pela janela.
O sol é um só, mas que sabe são duas manhãs
Não precisa vir se não for pra ficar
Pelo menos uma noite e três semanas.

Nada é fácil, nada é certo.
Não façamos do amor algo desonesto.
Quero ser prudente e sempre ser correto,
Quero ser constante e sempre tentar ser sincero
E queremos fugir,
Mas ficamos sempre sem saber.


Seu olhar não conta mais estórias,
Não brota o fruto e nem a flor.
E nem o céu é belo e prateado
E o que eu era eu não sou mais
E não tenho nada pra lembrar.


Triste coisa é querer bem
A quem não sabe perdoar.

Acho que sempre lhe amarei
Só que não lhe quero mais.
Não é desejo, nem é saudade.
Sinceramente nem é verdade

E eu sei porque você fugiu,
Mas não consigo entender.
E eu sei porque você fugiu,
Mas não consigo entender .




(Renato Russo)