
SENHORA, MINHA SENHORA
Senhora, minha senhora,
De corpo distante
Longe de mim
De corpo distante
Longe de mim
Que me conduz ao exercício
De um erotismo
Quase sem fim,
De um erotismo
Quase sem fim,
Seu corpo vasto,
Meu beijo casto
Percorre as curvas
Que nunca verei.
Meu beijo casto
Percorre as curvas
Que nunca verei.
Sua formosura,
Minha excitação,
A forma dos seus seios
Preenchendo minhas mãos
Minha excitação,
A forma dos seus seios
Preenchendo minhas mãos
Enquanto domino toda a volúpia
Do seu corpo lindo
E a sua culpa
E a sua culpa
De não ser eu aquele que toca
Sua libido e faz
Seu corpo explodir em gozo.
Sua libido e faz
Seu corpo explodir em gozo.
Mas me sacio
Em imaginar
Seu desvario.
Em imaginar
Seu desvario.
(BELLMOND, David. Vida Vide Verso. Vitória: Editora do autor, 1999.)
Perto de "A cópula", esses versos são pueris. Mas são elegantes, belos.
ResponderExcluirCrllo.