SEJA BEM-VINDO!

BEM-VINDO AO MUNDO DA ESCRITA!

EIS AQUI O ESPAÇO VIRTUAL ONDE AS PALAVRAS BUSCAM SE LIBERTAR DO LIMBO.



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CAROS AMIGOS,

A CARA DO BLOG MUDOU, ENTRETANTO A AVENTURA DE ESCREVER CONTINUA VIVA.

ESTAMOS AQUI À ESPERA DE QUE VOCÊS NOS LEIAM E, SE POSSÍVEL, DEIXEM UM COMENTÁRIO.

ABRAÇO FRATERNO.

(HOMERO DE LINHARES)


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AVISO AOS INTERNAUTAS,

A PARTIR DE HOJE, ESTOU AQUI COM HOMERO DE LINHARES, REVEZANDO NA ARTE DA PALAVRA.

GRANDE ABRAÇO.


(DAVID BELLMOND)







sábado, 17 de dezembro de 2011

VERGONHA NACIONAL


NAS FAVELAS, NO SENADO...SUJEIRA PRA TODO LADO (Renato Russo)

Enquanto a maioria dos trabalhadores brasileiros teve/tiveram aumento de 10% no máximo, a classe política se concede um aumento salarial de mais de 50%. Devemos ficar atentos aos vereadores de Cariacica em especial e não permitir que eles retornem aos cargos eletivos, pois quem paga a conta somos nós. A humanidade evolui, todavia os parlamentares brasileiros continuam os mesmos de 200 anos atrás. O brasileiro estuda para melhorar o poder aquisitivo e não consegue ver o sonho realizado enquanto que os nossos prefeitos, governadores, parlamentares e outros seres da mesma espécie se permitem ganhos exorbitantes sem que ninguém os questionem.

(DAVID BELLMOND / POETA E PROFESSOR)

domingo, 22 de maio de 2011

Louvor à Professora Amanda



PROFESSORA AMANDA

Professora Amanda,
Professora Amada
A quantas anda
A nossa educação?
Vai dar em nada
O seu sermão?
Acaba em pizza
A injustiça?

Minha redentora,
Sábia professora,
Que o seu eco ecoe
Aos surdos ouvidos
Do legislativo
E daqueles que voam
Sonhos dependentes
Da educação carente.

(David Bellmond)

Educação à distância



EDUCAÇÃO SEM DISTÂNCIA

Educação à distância
Sem distância
Entre a ânsia
De aprender e o tutor.
Educação com amor.
Acessar e aprender,
Pesquisar e se enriquecer:
Eis o que faço até tarde
Aqui no site do CEAD.

(David Bellmond)

sexta-feira, 20 de maio de 2011

AMANDA GURGEL, minha heroína




Sou eu a redentora do país?
Não posso. Não tenho condições. Muito menos com o salário que eu recebo.
Em nenhum momento, em nenhum governo, em nossa cidade, em nosso estado, em nosso país, a educação foi vista como prioridade.

(Professora Amanda Gurgel, Minha Heroína)

quarta-feira, 11 de maio de 2011

PODER, PRECONCEITO E PREPOTÊNCIA


PODER, PRECONCEITO E PREPOTÊNCIA


QUER CONHECER O "HOMEM"? DÁ O PODER PARA ELE...




SOU PRESIDENTE DO STJ E VOCE ESTA DEMITIDO!

Degradante.

A prepotencia deve ser combatida e divulgada amplamente...

'Sou Ari Pargendler, presidente do STJ. Você está demitido'


A frase acima revela parte da humilhação vivida por um estagiário do Superior Tribunal de Justiça (STJ) após um momento de fúria do presidente da Corte, Ari Pargendler (na foto).

O episódio foi registrado na 5a delegacia da Polícia Civil do Distrito Federal às 21h05 de ontem, quinta-feira (20). O boletim de ocorrência (BO) que tem como motivo “injúria real”, recebeu o número 5019/10. Ele é assinado pelo delegado Laércio Rossetto.

O blog procurou o presidente do STJ, mas foi informado pela assessoria do Tribunal que ele estava no Rio Grande do Sul e que não seria possível entrevistá-lo por telefone.
O autor do BO e alvo da demissão: Marco Paulo dos Santos, 24 anos, até então estagiário do curso de administração na Coordenadoria de Pagamento do STJ.
O motivo da demissão?
Marco estava imediatamente atrás do presidente do Tribunal no momento em que o ministro usava um caixa rápido, localizado no interior da Corte.
A explosão do presidente do STJ ocorreu na tarde da última terça-feira (19) quando fazia uma transação em uma das máquinas do Banco do Brasil.
No mesmo momento, Marco se encaminhou a outro caixa - próximo de Pargendler - para depositar um cheque de uma colega de trabalho.
Ao ver uma mensagem de erro na tela da máquina, o estagiário foi informado por um funcionário da agência, que o único caixa disponível para depósito era exatamente o que o ministro estava usando.
Segundo Marco, ele deslocou-se até a linha marcada no chão, atrás do ministro, local indicado para o próximo cliente.
Incomodado com a proximidade de Marco, Pargendler teria disparado: “Você quer sair daqui porque estou fazendo uma transação pessoal."
Marco: “Mas estou atrás da linha de espera”.
O ministro: “Sai daqui. Vai fazer o que você tem quer fazer em outro lugar”.
Marco tentou explicar ao ministro que o único caixa para depósito disponível era aquele e que por isso aguardaria no local.
Diante da resposta, Pargendler perdeu a calma e disse: “Sou Ari Pargendler, presidente do STJ, e você está demitido, está fora daqui”.
Até o anúncio do ministro, Marco diz que não sabia quem ele era.
Fabiane Cadete, estudante do nono semestre de Direito do Instituto de Educação Superior de Brasília, uma das testemunhas citadas no boletim de ocorrência, confirmou ao blog o que Marco disse ter ouvido do ministro. “Ele [Ari Pargendler] ficou olhando para o lado e para o outro e começou a gritar com o rapaz.
Avançou sobre ele e puxou várias vezes o crachá que ele carregava no pescoço. E disse: "Você já era! Você já era! Você já era!”, conta Fabiane.
“Fiquei horrorizada. Foi uma violência gratuita”, acrescentou.
Segundo Fabiane, no momento em que o ministro partiu para cima de Marco disposto a arrancar seu crachá, ele não reagiu. “O menino ficou parado, não teve reação nenhuma”.
De acordo com colegas de trabalho de Marco, apenas uma hora depois do episódio, a carta de dispensa estava em cima da mesa do chefe do setor onde ele trabalhava.
Demitido, Marco ainda foi informado por funcionários da Seção de Movimentação de Pessoas do Tribunal, responsável pela contratação de estagiários, para ficar tranqüilo porque “nada constaria a respeito do ocorrido nos registros funcionais”.
O delegado Laercio Rossetto disse ao blog que o caso será encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) porque a Polícia Civil não tem “competência legal” para investigar ocorrências que envolvam ministros sujeitos a foro privilegiado."
Pargendler é presidente do STJ desde o último dia três de agosto. Tem 63 anos, é gaúcho de Passo Fundo e integra o tribunal desde 1995. Foi também ministro do Tribunal Superior Eleitoral.
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Viu só?
Agora você quer saber QUEM é o estagiário demitido?
Ok, isso também saiu no blog do Noblat.

Quem é Marco, o estagiário demitido pelo presidente do STJ


Alvo de momento de fúria do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ari Pargendler, o estudante Marco Paulo dos Santos, 24 anos, nasceu na Grécia, filho de mãe brasileira e pai africano (Cabo Verde).
Aos dois anos de idade, após a separação dos pais, Marco veio para o Brasil com a mãe e o irmão mais velho. Antes de começar a estagiar no Tribunal fazia bicos dando aulas de violão.
Segundo ele, a oportunidade de estagiar no Tribunal surgiu no início deste ano. O estágio foi seu primeiro emprego.
“Não sei bem se foi em fevereiro ou março. Mas passei entre os 10 primeiros colocados e fui convocado para a entrevista final. O meu ex-chefe foi quem me entrevistou”, relembra.
Marco passou a receber uma bolsa mensal de R$ 600 e mais auxílio transporte de R$ 8 por dia.
“Trabalhava das 13h às 19h. Tinha função administrativa. Trabalhava com processos, com arquivos, com informações da área de pagamentos”, explica.
No período da manhã, ele freqüenta a Escola de Choro Raphael Rabello, onde aprende violão desde 2008.
À noite, atravessa de ônibus os 32km que separam a cidade de Valparaíso de Goías, onde mora, da faculdade, em Brasília, onde cursa o quinto semestre de Administração.
Sobre sua demissão do STJ, parece atônito: “Ainda estou meio sem saber o que fazer. Tudo aconteceu muito rápido. Mas já tinha planos de montar uma escola de música na minha região onde moro".

Repasse, talvez chegue até ao Ministro e ele saiba que muita gente sabe da sua prepotência...

(Extraído de um e-mail recebido por mim / Homero de Linhares)

quinta-feira, 28 de abril de 2011

OUTRA VEZ A CHUVA






OUTRA VEZ A CHUVA

A chuva impiedosa
Aumentou as minhas mágoas
E amarelou as águas
Da baía de Vitória.

Quem disse que a chuva é imparcial?
Quem é que fica alagado?
Quem fica desabrigado?
O rico ou o marginal?

A chuva vem com certeza
Balançando meu telhado
Vem com vento e trovoada
Aumentar minha pobreza.


Meus livros todos torcidos,
Os meus discos estragados,
Minha varanda alagada
E eu em casa encarcerado.


A chuva vem outra vez
Destruir em poucas horas
(a chuva ri, minha alma chora)
O que eu ganhei em um mês.



(Homero de Linhares / 02 de novembro de 2009)

UM MUNDO PERFEITO









UM MUNDO PERFEITO

Nas estradas de pó e de luz
Por onde seguem os nossos irmãos
Negros, todos negros perdidos,
De todos os cantos do Sudão,
Há uma trilha que vai dar no Nirvana,
Outra que vai para Jerusalém.

Na multidão escrava da fome,
Que encanto exerce o alfabeto?
Que matemática dominará
Àqueles negros desnudos, sem teto?
Só uma ciência lhes povoa a cabeça,
A de sonhar com um mundo perfeito.

(David Bellmond / in Vida Vide Verso)

segunda-feira, 25 de abril de 2011

PARA COMPREENDER SAUSURRE E CASTELAR









Análise sobre o livro “Para compreender Saussure”, de Castelar de Carvalho.



O livro Para Compreender Saussure, de Castelar de Carvalho, intenta ser uma elucidação do texto que mais incomoda os estudantes de Letras de língua portuguesa: o “Cours de Linguistique Générale”, que é uma compilação dos três cursos de Lingüística Geral ministrado por Ferdinand Saussure no período de 1906 a 1911 na Universidade de Genebra. O professor Castelar de Carvalho busca transformar o CLG (Curso de Lingüística Geral) numa leitura simples e didática, já que o mesmo tem sido ao longo dos últimos tempos a leitura mais difícil e intrínseca dos nossos estudantes de língua portuguesa.
Antes de Saussure, a Lingüística passa por três fases comentadas pelo professor Castelar de forma bem resumida: a primeira fase voltada mais para a Filosofia, a Segunda voltada para a Filologia e terceira que subdivide-se em outras duas. A terceira fase é composta de uma fase naturalista, onde a preocupação é coma história interna da língua, e de outra fase chamada culturalista que preocupa-se com os fatores externos, condicionadores da língua.
Ferdinand de Saussure, depois de manter contato com a Lingüística Comparatista, influenciou os mais importantes comparatistas franceses e daí nasceu o CLG. Segundo Saussure, o estudo lingüístico deve assumir a seguinte forma racional: a linguagem dividida em langue e parole; a langue, por sua vez, subdivide-se em sincronia e diacronia; a sincronia subdivide-se em relações paradigmáticas e relações sintagmáticas.
O professor Castelar de Carvalho discute os tantos pares de distinções que fundamentam a doutrina de Saussure e apresenta, ao final da exposição das dicotomias, uma análise crítica das mesmas.
Na langue e parole, que segundo Castelar é a dicotomia básica e uma das mais fecundas, a crítica parte do romeno Eugênio Coseriu ao propor que a linguagem seja tripartida e o sistema proposto vai do mais concreto (parole) ao mais abstrato (langue) , seguindo caminho contrário ao de Saussure.
Para Saussure deve ser dada prioridade ao estudo da sincronia, discordando dos neogramáticos que favoreciam a pesquisa histórica (diacronia). Para abordar o sistema lingüístico, deve-se analisar e avaliar suas relações internas, por isso a preferência de Saussure pela sicronia. A sincronia por sua vez dá origem à outra dicotomia: as relações sintagmáticas e relações paradigmáticas.
Nas relações sintagmáticas, um termo passa a Ter valor em virtude do contraste com outro que o prece ou que o sucede, ou a ambos, sem que se exclua esse ou aquele. Nas relações paradigmáticas, uma unidade exclui a outra, substituindo-a.
Da natureza do signo, Saussure afirma que o signo é a união do sentido e da imagem acústica. Os dois elementos que formam o signo (significante e significado) são interdependentes e inseparáveis. Na crítica à Teoria do Signo, Castelar acentua a argumentação dos lingüistas Ogden e Richards de que o signo constitui-se de uma relação triádica - símbolo, pensamento (referência) e coisa (referente).
Quanto à arbitrariedade e linearidade do signo lingüístico, o autor de Para compreender Saussure advoga pelo CLG, apresentando o argumento dos seus críticos e contra-argumentando em favor do mestre genebrino (“Ora, somos levados a crer que os críticos do mestre de Genebra demonstram não terem apreendido o pensamento saussuriano em toa a sua profundidade e coerência”, p. 65).
No capítulo em que trata da noção de valor, o professor Castelar propõe a “ampliação do entendimento” sobre a afirmação de Saussure de que língua é forma e não substância. Para isso disserta sobre a dupla articulação da linguagem, valor e forma e os pares opositivos na língua. Sobre esse último item, Castelar opõe as vogais orais às nasais, as vogais abertas às fechadas, consoantes x à consoantes y, etc. Por fim conclui que “o valor resulta sempre de uma comparação e de operações funcionais entre os termos do sistema lingüístico.
Aceita-se que Para compreender Saussure tem por objetivo fazer uma releitura do CLG, o que Castelar de Carvalho já afirmara na abertura do seu trabalho. Ao mesmo tempo em que cumpre seu objetivo, o autor faz avaliações sobre a lingüística saussuriana numa linguagem, simples e mais acessível que aquela do próprio “Cours de Linguistique Générale”. É preciso levar-se em conta que o próprio Saussure escreveu apenas um livro (“Memoire sur le Primitif Système des Voyelles das les Langues Indo-Européenes”), o que nos faz crer que alguma coisa do que o mestre ensinou deve ter se perdido, mas o que foi aproveitado e interpretado por seus alunos - Charles Bally, Albert Sechehaye e Albert Ridlinger- passa a Ter uma linguagem mais clara graças ao professor Castelar de Carvalho.






(David Batista / Mestre em Estudos Literários)

terça-feira, 29 de março de 2011

UM VENCEDOR


UM VENCEDOR


Tenho anunciado aos meus alunos, ao longo de mais de uma década na educação, que eu sou a prova viva de que a educação nos leva aonde nossos corações e mentes desejam. O aprendizado na escola da vida me fez compreender que eu era capaz de apreender a matemática do homem que calculava, a palavra presa no limbo do poeta Drummond, a evolução de Darwin, a revolução de Marx e Engels, a física de Newton e fazer de David um vencedor.


(David Bellmond)


EU VOU SER O QUE EU QUISER


EU VOU SER O QUE EU QUISER

Quando pago a conta em dia

O credor não me elogia,

Mas se pago com atraso,

Eles me enchem o saco.


Quando a todos dou bom-dia

Ninguém sequer me sorria.

Porém, se não falo nada,

Quase que me dão porrada.


Se sou semi-analfabeto,

Não tenho honra nem teto.

Se estudo pra caralho,

Castigam-me no salário.


Quando sou mais educado

Com aqueles mais retardados,

Pensam que sou idiota.

E com isso quem se importa?


Se faço das minhas palavras

Minha defesa, minha arma

Contra a voz dos insensatos,

Dizem-me que eu sou chato.


Por isso é que decidi

Que vou ser quem eu quiser,

Independente se isso

Lhe incomoda ou dá prazer.


(David Bellmond / 29.03.2011)